Com críticas à demora do governo Jair Bolsonaro na liberação do pacote de socorro aos estados e municípios, políticos cearenses dizem acreditar que o projeto será sancionado pelo presidente ainda nesta segunda-feira ou nos próximos dias. A proposta, que aguarda desde 6 de maio e libera R$ 125 bilhões para gestores, é alvo de pressões políticas nos bastidores.
Entre as causas para a demora, está uma possível pressão de Bolsonaro para que governantes derrubem medidas de isolamento social. "Eu, pessoalmente, prefiro acreditar que amanhã (segunda-feira, hoje) ele faça essa assinatura. Se não, demonstra que a política está pisando em cima da posição técnica", diz o deputado federal Mauro Filho (PDT).
Mauro destaca que, até o último fim de semana, o governo sustentava a demora da sanção na espera por aprovação de um projeto de lei que concede, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), reajuste salarial para policiais civis e militares do Distrito Federal. Como estes profissionais são pagos por um fundo constitucional, havia essa pendência no Congresso.
"Essa era primeira desculpa que deram, mas tem essa história de que ele estava querendo forçar os governadores a abrir a economia. O que seria aquelas loucuras que Bolsonaro gosta de achar que tem que ser feito. Mas nenhum governador está sensível a isso". Apesar de ter assumido vaga na Câmara Federal em dezembro passado, Mauro ainda é próximo da equipe econômica do Ceará, sendo visto como "secretário de fato" do Planejamento no Estado.
Coordenador da bancada do Ceará no Congresso, Domingos Neto (PSD) diz que já conversou com líderes do governo e ministros pela sanção ainda nos próximos dias, antes de a mensagem cumprir 15 dias de espera. "É fundamental que seja sancionado o mais breve possível. Tanto os estados quanto os municípios estão sofrendo com queda de arrecadação".
Ele diz não acreditar, no entanto, que a demora tenha relação com medidas de isolamento. "Acho que o mais provável seja uma estratégia do próprio Ministério da Economia, para adiar a conta. Não vejo como isso poderia ser instrumento político", afirma.
Consultor econômico da Associação de Prefeitos do Ceará (Aprece), o economista André Carvalho destaca que auxílios previstos pela União repõem apenas 73% das perdas ocorridas nas três principais fontes de receita de municípios. Por isso, segue a expectativa que o projeto seja sancionado o mais rápido possível.
O Povo Online
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